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Tricologia é especialidade médica sim

Área da dermatologia voltada aos cuidados com os cabelos, pelos e couro cabeludo, zelando pela moldura facial dos pacientes.

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A Tricologia Médica é a subespecialidade da Dermatologia que cuida de pelos, cabelos e do couro cabeludo. Como a moldura do rosto, se tornou uma paixão na minha vida profissional, cujo foco é a beleza com saúde. Os cabelos são essenciais não apenas para a estética, mas para a identidade de uma pessoa. 

A palavra "tricologia" deriva do grego "trikhos", que significa cabelo, e "logos", que significa estudo e é uma área médica que tem ganhado cada vez mais importância, uma vez que problemas capilares podem afetar significativamente a autoestima e a qualidade de vida das pessoas.

Além do diagnóstico e do tratamento de condições que afetam diretamente o cabelo e o couro cabeludo, como a alopecia (área sem pelos/cabelos), queda de cabelo, dermatite seborreica (caspa), foliculite (inflamação da base do pelo), entre outras, também é fundamental o olhar do paciente como um todo, pois diversas doenças sistêmicas podem afetar o cabelo, como o diabetes, a anemia e o hipotireoidismo, por exemplo.

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Tricologia também é prevenção

Muito além do tratamento da queda de cabelos, afinamento ou das doenças do couro cabeludo, a Tricologia tem uma função de prevenção e de cuidar da saúde dos cabelos, para evitar algumas doenças e dar qualidade aos fios.

Isso pode ser feito de diversas maneiras, como: 

Alertas e orientações sobre o uso de químicas, exposição do cabelo a fontes de calor (como chapinhas e secadores) e ao sol.

Dicas de produtos para limpeza e tratamento dos cabelos

Orientação sobre a higiene do couro cabeludo e dos fios

Queda de cabelos: motivos e tratamentos

Existem diferentes tipos de queda de cabelo com motivos e origens diferentes, que podem ir desde fatores genéticos a doenças autoimunes, passando por fatores externos, como estresse e infecções.

Conheça a seguir os tipos mais comuns de queda de cabelos, suas causas, tratamentos e fatores de risco. 

Eflúvio telógeno

O eflúvio telógeno é um tipo de queda de cabelo temporária, causado por diversos fatores diferentes, como:

  • Estresse emocional ou físico;

  • Alterações hormonais;

  • Deficiências nutricionais;

  • Uso de medicamentos;

  • Desbalanço de algumas doenças;

  • Após cirurgias ou infecções.

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Achando e tratando adequadamente a causa da queda, os cabelos voltam ao seu normal.

 

A queda de cabelo pós-COVID, aliás, costuma ser um tipo de eflúvio telógeno. A inflamação geral do corpo e o aumento do consumo nutricional causado por essa infecção levam a essa queda transitória em que, após cura da infecção, os cabelos voltam ao seu ciclo habitual.

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O padrão de queda no eflúvio telógeno se dá por uma perda acentuada e generalizada do cabelo por todo couro cabeludo. Apesar de em alguns casos caírem em torno de 40% dos cabelos, não ficam áreas com falhas ou calvas.

 

A condição tem esse nome porque há uma passagem prematura da fase de crescimento dos fios (chamada de fase anágena) para a fase de repouso pré-queda (chamada de telógena), ocasionando na queda propriamente dita em torno de três meses.

O tratamento do eflúvio telógeno está totalmente vinculado à sua causa subjacente, embora existam tratamentos que ajudam a estimular o crescimento desses novos fios e lhes dar mais força.

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Alopecia androgenética

É a causa mais frequente de perda de cabelo em homens, mas também afeta as mulheres.

 

Nos homens, pode se manifestar com as entradas e recuo da linha do cabelo, ou iniciar na área da coroa, havendo uma progressão gradual para a parte superior da cabeça até a calvície total.

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Alopecia androgenética é o nome científico do que conhecemos popularmente como calvície. É um tipo de perda capilar que, como o próprio nome diz, tem causas genéticas e hormonais. Por isso, quem tem um histórico familiar de calvície, tem maior chance de desenvolvê-la.

 

Esse tipo de alopecia consiste em um afinamento progressivo dos fios, devido aos andrógenos nos folículos capilares. Os andrógenos consistem na testosterona e na sua forma mais potente, chamada di-hidrotestosterona, que agem na base do fio, fazendo com que fiquem mais finos.

Já a calvície feminina não tem uma perda total de áreas capilares, mas causa uma rarefação importante da linha média capilar para as laterais da porção superior da cabeça, podendo afetar difusamente todo couro cabeludo. Embora menos frequente do que na população masculina, pode afetar até 40% das mulheres após a menopausa.

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O tratamento da alopecia androgenética inclui medicamentos tópicos, orais e injetáveis que ajudam a bloquear a ação dos andrógenos nos folículos capilares e auxiliar no crescimento e aumento da espessura capilar. São usados principalmente o Minoxidil, a Finasterida e a Espirinolactona.

Alopecia areata

A alopecia areata é um tipo de doença autoimune que leva a uma queda de cabelo em que o próprio corpo ataca os folículos pilosos, causando uma queda repentina dos fios de uma área bem delimitada no couro cabeludo, sobrancelhas, cílios, barba ou outras áreas do corpo.

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Esse tipo de alopecia pode apresentar falhas pequenas ou grandes, totalmente sem fios, que podem evoluir para uma queda total dos cabelos (chamada de alopecia totalis) ou de todos os pelos do corpo (chamada de alopecia universalis).

 

A alopecia areata atinge desde crianças a adultos, e seu tratamento consiste em injeções de corticoesteroides, medicamentos tópicos e orais.

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Alopecia frontal fibrosante

A alopecia frontal fibrosante é um tipo de alopecia cicatricial, ou seja, uma cicatriz é formada no lugar do folículo, destruindo o folículo e impedindo o crescimento de fios de cabelo naquela área. Por isso, é considerada uma alopecia irreversível e necessário o diagnóstico e tratamento precocemente.

 

Ela se manifesta na orla capilar e nas sobrancelhas, com queda progressiva desses pelos. Pode-se notar uma pele mais brilhante, atrófica e de textura diferente das outras áreas da testa. Pode apresentar sintomas como coceira e dor no local.

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Embora ainda não se conheçam as suas causas, temos como hipótese fatores internos autoimunes e hormonais, além de fatores externos do meio ambiente. O diagnóstico é feito por meio do exame físico e tricoscopia do couro cabeludo, também por biópsia do tecido capilar.

 

A alopecia frontal fibrosante não tem cura, mas pode ser tratada a fim de parar a progressão dessa perda. Dispomos de tratamento injetável, oral, tópico e terapias com luz e laser. Ficando estável por pelo menos dois anos, é possível a realização do transplante capilar para retorno dos fios a essas áreas.

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